RELEASE

 

Percussão, cordas, sopro, vocal, dança; Pop, rock, samba, coco e maracatu. É nessa deliciosa mistura sem rótulos que esse jovem artista aprendeu a ser um amante da arte, em seus diversos sentidos. Sempre com o ritmo nas mãos e uma boa entonação, não é difícil entender como Lucas Mendonça firma-se na cena da música de Goiana e Região.

Filho de Goiana nasceu no dia 25 de Setembro de 1988, no seio de uma família onde a arte sempre permeou o estilo de viver. Seu pai foi percussionista e já se apresentou com grandes nomes da música regional, como o músico Rosildo Oliveira. Sua mãe tem na veia o sangue de artesã, assim como todos os tios e tias. Por meio de todas essas influências familiares, acabou aproximando-se desde muito cedo da cultura tão exuberante dessas terras verdes, entrando em contato com os fascínios da arte em suas várias esferas. 

Já participou de inúmeros projetos musicais no município de Goiana, tendo como um dos pontos mais relevantes o front da banda FLORES MORTAS, uma banda de experimentação, criação contínua, com influências do rock psicodélico nacional e internacional, com elementos de baladas e rock progressivo, onde comandou os vocais por cinco anos, se apresentando em várias cidades do interior do estado, bem como nas capitais Recife e João Pessoa. 

Na Flores Mortas, Lucas começou seu desenvolvimento como vocalista,  trabalhando naturalmente sua performance, lapidando-a com precisão.  A partir daí, começou a se aprofundar nas teorias de canto e técnicas de vocalização, dando ainda mais força e segurança a sua voz aveludada. 

Outro ponto importante que soma-se a sua carreira foi o ingresso como percussionista e vocal de apoio, aos 15 anos, na banda MACUMBÁ, um projeto que idealiza o resgate da cultura negra e popular, trazendo dos guetos, terreiros e barracões as músicas entoadas pelos grandes mestres, que são fontes de cultura e raízes ricas em ritmo e tradição.

A partir daí, Lucas construiu uma grande rede de contatos e começou a firmar seu nome entre os mais respeitados artistas da cidade.

Entre várias cidades que já se apresentou podemos citar Recife, João Pessoa, Timbaúba, Nazaré da Mata, Tracunhanhém, Condado, Itambé. Participou de eventos como Pernambuco Nação Cultural, Movimento Silêncio Interrompido, Alafiá, Carnaval Multicultural do Recife (2009), Festival Tuba Livre, Dia do Músico (2010), Tipóia Festival e outros.

Durante sua trajetória, já se apresentou com alguns artistas nacionalmente conhecidos, como Isaah, Paulo Neto, Mestre Sebastião Grosso, os músicos Juliano Holanda e Lêdo Ivo, os percussionistas Luciano Oliveira e Zé Mário, entre vários outros. Já fez diversas participações especiais em bandas de diversos estilos.

Entre seus trabalhos registrados encontram-se o CD da banda Flores Mortas, o CD da secular procissão de São Lourenço, e faixas do CD do Maracatu Nação Maracahyba.

Hoje, aos 22 anos de idade, encontra-se trilhando os primeiros passos de seu projeto solo que, apesar de sua raiz pop e rock, segundo o próprio, não se rotula ou se encaixa em nenhum conceito formulado e nem tem a pretensão de fazê-lo. Trata-se de um mix de ritmos que, segundo ele, faz parte de sua própria essência eclética, já que acredita na experimentação musical e na ousadia.

Nos shows, que geralmente duram de uma hora, uma hora e meia, ele caminha por um repertório que traz desde às baladas nacionais ao rock internacional, com pegadas de pop, jazz e rock’ n roll completados por samplers eletrônicos e outros. Dentro do seu variado set list, encontram-se covers de canções marcantes, as quais ele dá o seu toque único e performático, e músicas próprias, como “Chovendo Espinhos” e “Nunca saberá”.

E nessa grande centrífuga musical, o charmoso cantor consegue cativar seu público e atrair um número cada vez maior de pessoas, sempre gerando uma nova expectativa de como será seu espetáculo no palco.

Cantando com potencial e realizando um desempenho artístico único, repleto de ousadia, espontaneidade e coragem, Lucas Mendonça destaca-se no cenário musical, ganhando cada vez mais espaço como nome revelação da música Goianense e Pernambucana.
Por Alice Amorim
Jornalista